O velho e bom boca-a-boca morreu?

Com a crescente urbanização do Brasil e a dificuldade de os jovens conseguirem arrumar uma colocação um fenômeno vem ocorrendo. Anos atrás uma pessoa nascia e crescia e as vezes até morria no mesmo lugar que havia nascido, eram várias gerações , pais, avós e netos vivendo no mesmo lugar por muito tempo. Isto ainda ocorre em cidade menores do Brasil, mas nos grandes centros como São Paulo, os filhos crescem, constituem familia, mudam de bairro e isto acaba quebrando uma proximidade maior de convivio o que leva a quebrar a corrente das famosas indicações Boca-à-Boca. Lógico que elas ainda existem, recebemos pacientes indicados por colegas de trabalho, de escola de faculdade, etc. Mas este número vem caindo consideravelmente e nós dentistas devemos estar atentos a isto.

Atualmente recebemos indicações de convênios e de colegas (quando somos especialistas), mas quantos pacientes em seu consultório vem indicados por outro paciente? Faça uma estatística e compartilhe conosco. Em uma pesquisa que fiz entre colegas cheguei a uma proporção de apenas 20% de indicações , o que no passado seria considerado ridiculo.